VLOG

House M.D. 8x06 "Parents"

House M.D. 8x07 "Dead & Buried" Preview #01

Duro demais?

No que acreditar.
É, o título um tanto quanto sugestivo mas não no quesito que alguns possam pensar. Não, não estou escreverei sobre nada sexual, antes que você se assuste. Estava pensando em uma conversa, de um tempo atrás e outros comentários que ouvi durante as últimas semanas. Sempre disse que sou um cara ruim, que não mereço muita coisa que tenho e que sou um péssimo exemplo para sociedade.

Estranho ler isso? Não, acredito que se acompanha meu blog ou vlog, já sabe que penso assim sobre mim. A parte que acho estranha em minha vida, é que muitas pessoas não me enxergam dessa maneira. Aí fico pensando: "O que fiz de errado"? Devia ficar contente com comentários "bons" a meu respeito? Sinceramente, não sei. Talvez tudo dependa do ponto de vista e do que gostaria de atingir. É, poderia ser a mente fraca de alguém ou a burrice predominante em alguns seres que não podemos classificar como humanos, já que a maioria deveria possuir um cérebro.

Alguns, com toda certeza do mundo, me acham um completo filho da puta, principalmente no escritório, já que não sou a pessoa mais legal do mundo por lá. Como prova, temos diversos comentários não postados de algum estagiário que ficou "ofendidinho" com algumas palavras e ideias, muito provavelmente verdadeiras, que teci à respeito de certas dificuldades alheias. Mas no "mundo real", sou uma pessoa completamente diferente, daí vem o julgamento que me pinto de maneira totalmente exacerbada.

Não direi que sou o melhor amigo do mundo, não direi que sou a melhor pessoa, porque sei que realmente não sou. Afinal de contas, a minha total falta de compreensão naqueles momentos que a maioria das pessoas seriam razoavelmente tranquilas, me fazem parecer um monstro comparado ao próprio House, em relação ao tratamento a seus subordinados. Mas como no próprio seriado, existe o tal "contrato social", aquele em que tratamos bem algumas pessoas por mais que tenhamos vontade de agredí-las física e verbalmente. Claro, não dá para sair ofendendo qualquer pessoa, deve existir um mínimo de convívio pacífico para existir aquilo que chamamos de amizades.

Mas como sou o único que consigo adentrar minha mente e chegar nos detalhes mais sórdidos sobre o que penso das pessoas, acredito que não sou um cara bom. Se realmente fosse um cara bom, compreensivo e sensato, acredito que diversos pensamentos passariam a quilômetros de distância do meu subconsciente. Mas como toda regra, há diversas exceções em minha vida, há diversas pessoas com quem não consigo realmente me estressar ou ter vontade de dizimá-la.

Se gostaria de ser assim com mais pessoas? Talvez, tudo depende do ponto de vista. Mas algo é certo, em alguns momentos, talvez os de crise de existência, gostaria de voltar uns dez anos e ser quem eu "era". Que na verdade, era apenas uma sombra do que realmente sou. A única diferença para o "Yama" de antes para o de agora, é que meu antecessor era bem mais contido em certos quesitos. Aquele que veio antes de mim, morreu no momento em que descobri como o mundo era de verdade.

Ideias desconexas.

(500) dias com ela.
Até pouco tempo atrás, era bem mais simples escrever um texto. Indiferente ao assunto, podia ser uma acontecimento do dia, algo que me deixou feliz ou estressado, era fácil até escrever sobre sentimentos de terceiros ou dos meus próprios. Agora, me pego praticamente emudecido, por uma força maior que desconheço, que me tira todas as palavras para expressar pequenas coisas.

Tenho a mesma sensação da época em que me senti um tanto quanto estagnado, sem vontade de fazer qualquer coisa, mas agora é diferente, tenho vontade de fazer diversas coisas que talvez não possa. Não sei especificar, não consigo me manter em uma coisa só, na realidade, talvez consiga, apenas não quero. Estou no famoso 8 ou 80, quando uma ideia brota, milhões de outras fazem questão de me atormentar ao mesmo tempo. Não consigo mais firmar meus pés no chão?

Me sinto caminhando, não sobre nuvens, mas sim sobre fumaça, que quando menos esperarmos, simplesmente se desfarão e me levarão ao chão com toda força possível. Sensação um tanto quanto estranha, não que nunca tenha sentido algo parecido, mas é muito mais forte que o normal. Talvez precise consultar alguém, talvez precise apenas dormir ou simplesmente tenha que parar de pensar.

Estranho porque ontem decidi assistir um filme, que gostaria de ver há um bom tempo e me fez pensar em diversas coisas. Coisas interessantes, decepcionantes, hilárias e tristes. Claro que não tudo ao mesmo tempo, cada coisa em seu devido lugar. Esse filme me fez recordar de diversos momentos da vida, um monte de coisas que fiz e algumas que deixei de fazer. Bom, pelo menos, por enquanto, não me arrependi de nada entre as coisas que pensei. Tudo bem, talvez seja mentira, talvez tenha me arrependido de algumas.

E pela milésima vez, me pego tentando escrever um simples post que não consigo, as ideias ficam dispersas demais e no final nunca encontro algum nexo naquilo que escrevi. Ainda tenho esperanças de voltar a escrever coisas que tenham algum sentido, mas momentaneamente, me contente com essas coisas desvairadas que escrevo. Até mesmo um título é complexo demais para ser escolhido.

Responder o quê?

Three wise monkeys.
Hoje tive um dia que poderia chamar de maravilhoso, caso não tivesse trabalhado ou se não existissem pessoas dentro daquele antro que não consigo classificar, mas como se chamam aqueles lugares onde criam burros? Começo o dia até que bem, apesar da mente não ter sincronizado com o corpo ainda. Desejo o "famoso" bom dia de sempre no twitter e começo o expediente.

Claro que não poderia ser um dia normal e não encontraria as pessoas com que precisaria falar. Mas tudo bem, quem sabe, talvez tenham ido ao médico ou simplesmente esquecido de acordar. Assim que um deles está presente, até que consigo ficar um pouco feliz, penso que poderei, talvez, resolver um dos problemas que parecem não ter solução pois não tem lógica alguma. Converso daqui, medito dali, banco um pouco o House imaginando todas as possibilidades de sanar o problema mas não chego a conclusão alguma. Ainda estou bem.

Eis que surge outro ser que também precisava conversar mas acabei nem conversando. Engraçado que ainda não descobri qual seu horário, apesar de ser um dos sócios da empresa e teoricamente conhecer a rotina de todos. Claro, existem aqueles "poréns" onde as pessoas devem considerar quando esses tipos de seres permanecem além de seu horário resolvendo algumas coisas, mas será que se colocarmos na balança... É, deixemos isso de lado, nem mesmo faço parte de tudo aquilo, sou simplesmente mais um ser dentro de um escritório que mais parece o inferno mesmo com o ar-condicionado que acabou de ser consertado.

Até essa hora, ainda não haviam motivos que me tirariam do prumo onde me encontrava. Talvez tenha pensado cedo demais, aliás, acho que nem devia ter pensado, afinal de contas, não recebo "pró-labore" para pensar, tal qual outras pessoas envolvidas no mesmo ambiente, apenas recebo-o para concluir minhas "tarefas". De tanto pensar, coisa que realmente não devia fazer, recebo um e-mail. Paro, analiso, abro bem meus dois olhos hiper mega fechados e concluo que não existe o padrão exigido no assunto. Bom, deixemos isso passar, mesmo que minha vontade seja de pressionar "shift + del", vejamos do que se trata.

De: idiota@empresa.com.br
Para: yama@empresa.com.br; outro@empresa.com.br
Assunto: Re: XPTO

Poderia me ajudar a responder isso?

_______________________________________________________________________
De: amigo@empresa.com.br
Para: idiota@empresa.com.br; outro@empresa.com.br
Assunto: XPTO

Os senhores poderiam responder meus e-mails anteriores referente ao assunto?

Algo diferente ou estranho nesse singelo e-mail? Perceberam algo que não percebi? Porque, sinceramente, não consegui entender o que eu precisava responder. Ainda consegui ler uma três vezes para tentar encontrar o que era necessário responder, afinal de contas, como não sei tudo e também erro, poderia ter não notado a parte que realmente era importante neste. Concluí, depois de quase três minutos analisando friamente este documento de grande importância, que talvez, somente talvez, não houvesse o que responder. Ainda para acalentar mais minha dúvida em relação ao que responder, indaguei a pessoa que me enviou o e-mail e essa me conta qual a questão a ser respondida.

Bom, parei por uns três segundos e rebati: "Quer dizer que você me enviou um e-mail fora do padrão, sem o nome da empresa no assunto e ainda por cima é um e-mail onde preciso perguntar para conseguir responder?", ainda conseguiu me responder que não, que o assunto estava no e-mail. E mais uma vez, abro o e-mail e pergunto: "Onde"? É, "achei" que estivesse no e-mail, pensei logo em seguida: "Como assim, achei?", não comentei em voz alta, cansei de tentar ensinar o povo "chucro" que trabalhamos na área de exatas. Aliás, hoje em dia, tenho muitas dúvidas em relação a área que realmente trabalho, porque no início, achei que as pessoas ali precisavam saber sobre informática. Para quem não sabe, sou sócio em uma empresa desenvolvedora de software e o cara em questão é um técnico que dá consultoria, entre outras coisas, do nosso sistema.

Aí comecei a explicar, de uma forma grosseira e estúpida mesmo, que se eu tivesse que responder aquele e-mail, provavelmente estaria no campo para ou no cópia. Que se enviaram o e-mail cobrando duas pessoas, diferentes da minha, provavelmente é porque a resposta dependia somente delas. A melhor parte foi quando comentei que o negócio já fora enviado para testes e o idiota fez uma cara de interrogação. Fiquei exultante com sua reação, como é possível não saber em que pé está um projeto? Isso porque, quando re-contrataram o cara, me disseram que ele faria o meio-campo entre o suporte e o desenvolvimento, então imaginei que seria de sua responsabilidade saber em que pé estava o projeto.

Ah, talvez tenha me enganado, o e-mail que enviaram com cópia para ele, o outro, o amigo, deus, papai noel e até mesmo pra mim, não deve ter sido enviado para ele. Ops, coloquei ele duas vezes na mesma frase, será que mesmo assim o idiota não recebeu o e-mail? Acho que a situação foi bem pior, recebeu o e-mail, não leu direito, não compreendeu de que projeto se tratava e simplesmente ignorou. Porque, é fato, quem precisava saber que o projeto estava em fase de testes? Provavelmente, apenas eu.

E quando tenho um "surto" falo até o negócio ficar pregado na mente igual a tábua dos mandamentos, aliás, era uma tábua ou uma pedra? Nisso o idiota ainda consegue ficar nervoso, aí começo a ficar mais puto ainda, por que raios o cara tem o "direito" de ficar nervoso? Questiono, um tanto quanto puto da vida, sobre o motivo dele ficar nervoso, porque se ele soubesse de toda a merda, não precisaríamos chegar naquilo. O corte foi dado com a frase "Já entendi...", reclamo que mesmo falando "trocentas" vezes, não adianta, e a conversa acabou praticamente nisso, com um comentário do tipo: "Então pra que repetir várias vezes se não mudará"?

O céu ficou escuro, a vista embaçou, a tremedeira iniciou-se na mão esquerda, o auto-controle praticamente não existia mais naquele momento. Pensei em surtar como fazia antigamente, me controlei, por incrível que pareça, consegui me segurar. É, tenho que aceitar que mesmo ensinando e martelando diversas vezes o mesmo prego, o furo nunca será feito. Como conseguem se conformar com esse tipo de coisa? Fico me martirizando com erros que cometi no passado para tentar evitá-los no futuro e ouço um simples "não adianta repetir porque nada mudará". Como uma pessoa assim dorme de noite? Ah, o cara não está errado, eu que sou maluco mesmo de ficar martelando as cagadas que faço na cabeça.

Ainda ocorreram diversos outros casos, que me emputeciam a cada segundo mas acho melhor nem comentar, afinal de contas, cagada de estagiário é a coisa mais normal do mundo e o conformismo de meus outros companheiros deve ser seguido para manter a calma. Agora, alguém pode me dizer se isso é ou não conformismo?

E antes que as pequenas mentes com falta de brilho consigam chegar a conclusão de que fui um ser racista, leiam sobre a história dos "Três sábios macacos", acredito que talvez consigam entender o real teor da ilustração no início do post.

2012 é o fim do mundo? Mudar para quê? Como você define sua vida? - Yama responde

Sem mais palavras.

Sem palavras.
De onde surgiu essa escassez de palavras e grandes ideias? Ah, claro, não que um dia tive alguma grande ideia, mas conseguia escrever minhas pequenas "bobeiras" sem muito esforço mental. Ah, talvez seja por essa razão que são pequenas bobeiras.

Pensei que sem criar um blog de um assunto específico, ficasse muito mais simples e fácil de escrever. Considerei a hipótese de ter um blog "pessoal" para facilitar a escrita, para me dar liberdade para escrever o que bem entendesse, sobre qualquer coisa que ocorresse em minha vida. Mas, quando se tem uma mente como a minha, com pequenas exigências, em alguns momentos da vida, acabo ficando sem o que escrever.

Levando em consideração que não gosto dessa ideia de "diário de menininha", mesmo fazendo-o em alguns posts, hoje em dia não gosto muito dessa ideia. Porque se considerasse isso, seria muito mais simples, fácil e prático escrever um post por dia. Neste final de semana, por exemplo, ocorreram diversos fatos engraçados e legais que poderiam gerar posts quilométricos. Mas acho que o intuito neste nunca foi escrever algo "normal", claro, um ser tão anormal como eu, NUNCA conseguiria escrever algo normal.

Pensando por esse aspecto, começo a me recordar de diversos posts onde escrevi coisas, que mesmo parecendo não fazer sentido algum, fizeram sentido a algumas pessoas mas de formas completamente diferentes. Nesses momentos começo a pensar em quem realmente é louco. Calma, não quero ofendê-los, mas sempre imaginei que apenas eu conseguia enxergar coisas um tanto quanto "malucas" nas coisas que escrevo.

Nos últimos dois ou três posts, onde tentei escrever, consegui iniciá-los de três ou quatro formas diferentes. Com este, não foi nada diferente, comecei com um pensamento, modifiquei para outros, escrevi de umas duas maneiras diferentes e finalmente decidi não escrever nada do que pensei inicialmente. Isso me deixa preocupado e ao mesmo tempo extasiado, porque sinto que meus pensamentos estão confusos ou que estou pensando em muitas coisas ao mesmo tempo. Ainda aposto mais na segunda hipótese, são tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo, eu querendo fazer muitas coisas de uma única vez e no final acabo não concluindo metade das coisas que gostaria.

Foco, essa talvez seja a palavra que falta novamente em minha mente, me fez lembrar de uma época onde tínhamos praticamente grafado em nossos cérebros essa palavra. Porque nos dispersávamos muito no meio de diversos projetos ocorrendo ao mesmo tempo. Algumas pequenas mudanças que resolvi impor em minha vida estavam sacrificando tempo demais, o bom é que algumas foram concluídas. Não a quantidade que seria tida como ideal, mas pelo menos concluí algo.

Quem sabe, tentarei novamente me organizar, estipular metas pessoais, já que não se trata de trabalho propriamente dito. Depois de organizar as coisas novamente, principalmente no vlog, provavelmente conseguirei fazer outras coisas. Quem sabe assim eu consiga começar a escrever os roteiros que tanto desejo e voltar a escrever mais neste blog que, ultimamente, não tem nada de interessante.

Que valor é esse?

Contra o tempo.
Coisas que não compreendo ocorrem durante todo o dia, a semana, o mês, o ano... Provavelmente ocorrerão durante minha vida toda. O problema é que algumas delas me ferram a vida profissional, já que hoje preciso fazer certos milagres em cima de um certo legado que provavelmente vem antes mesmo do grupo tão bacana com quem tive a oportunidade de atuar.

Acho que se vivesse por um milênio, essas coisas não acabariam, na realidade, seriam cada vez mais catastróficas. É exatamente esse tipo de pensamento que tenho hoje em dia, não que tenha mudado muito da minha adolescência para a fase adulta. Acredito que muitos dos conceitos que tenho para a vida, provieram dessa fase mais rebelde, foi realmente onde construí diversas coisas do meu caráter. A grande diferença, é que quando ainda somos adolescentes, os erros mais banais até que são perdoáveis, as piores cagadas exercidas nesta época, não lhe trarão grandes consequências futuras, tudo isso, falando teoricamente.

Claro, algumas coisas, com toda certeza, podem foder a vida de um jovem aspirante a alguma carreira bem sucedida em um futuro próximo. Perder um trabalho completo, porque seu cachorro comeu, é algo banal comparado a um campo que existe há diversos anos em um sistema que não grava a informação que necessito hoje. Errar a biografia colocando o nome de outro autor é bem diferente de se deparar com um campo texto que guarda apenas números. Encontrar abreviações absurdas no meio de uma redação não é nada comparado a encontrar campos denominados como "d" e "a".

Tudo isso, porque como já disse em diversas vezes, mas alguns estagiários não compreendem, é que desenvolvedores também cometem erros. Talvez a grande diferença é que os resolvemos da mesma maneira que erramos. Já um estagiário ou mesmo cara do suporte, em alguns casos, não consegue dar mais nenhum passo após cometer uma gafe, mas esqueçamos disso, afinal de contas, não resolvi escrever um post para falar sobre suporte hoje e também não tenho tempo suficiente para tantas críticas.

Mas retomando, hoje me deparei com algo super legal, que me fez descobrir que diversos clientes não utilizam diversas coisas em nosso sistema ou simplesmente não repararam que algumas dessas coisas não estão tão corretas como imaginávamos. Tudo isso porque contei com padrões, sim, aqueles que tanto brigo para que sejam seguidos. Seguiram o padrão para o nome do campo, por essa razão, tudo me levou a crer que aquele armazenava a informação que era necessária naquele momento. Eis que tenho uma pequena surpresa, o campo realmente armazena um valor, não um valor qualquer mas não o valor correto também. Legal, pensei comigo; e tive vontade de me enforcar naquele momento. Comecei a imaginar como "corrigir" esses valores e quase pulei de uma cadeira com a cabeça voltado ao chão para ter um aneurisma. Desisti, hoje não tenho como corrigir aquilo, já que provém de diversos anos, imagine querer fazer o milagre de encontrar o valor real para "consertar" milhares de registros de vários anos.

É, desenvolvedores também cagam, assim como as mulheres, mas às vezes isso me faz lembrar da cagada "mor" onde consegui perder 90 Gb de informações "preciosas". Sim, sou o tipo de cara que se condena a cada cagada cometida, e não só naquele determinado tempo, levo isso para o resto da vida. Isso é tão bom que deixei de fazer pequenas cagadas em banco de dados, aqueles pequenos vacilos que damos quando estamos aprendendo algo. Graças a essa maneira de trabalhar meu subconsciente que aprendo a não cometer o mesmo erro diversas vezes. Só existe um erro que ainda cometo e nunca deixarei de cometer: "Pensar que um dia as pessoas também serão assim".

Por que não consigo escrever um texto de humor?

O mau humor de cada dia.
Outro dia me peguei pensando sobre a questão de tentar escrever textos de humor para o vlog e cogitei a hipótese de ser praticamente impossível para minha pessoa. A minha falta de humor para certas coisas, me causa um certo bloqueio mental.
Muitos dizem que é impossível uma pessoa mal humorada escrever um texto de humor, já li diversos textos comentando o contrário. Até porque, para escrever um texto de humor voltado mais para inteligência à piadinhas no estilo Joãozinho, seria indiferente ser bem ou mal humorado.
Mas me questiono se realmente não ajudaria se fosse um cara mais bem humorado. Fico com essa dúvida cruel martelando em minha mente, já que diversas situações engraçadas do cotidiano, na realidade, engraçadas para a maioria dos seres humanos; tornam-se coisas "bobas" quando contadas por mim, pois menosprezo diversos fatos que seriam engraçados para a maioria. Isso porque não gosto de humor básico, aquela coisa no estilo "Zorra Total", piadinhas do pintinho etc.
Talvez seja esse o meu bloqueio, o que não me permite escrever um enredo de humor que tento há quase um mês. Porque são de situações onde não consigo impor um humor, mesmo que seja bem simples e básico. Apenas consigo escrever um texto onde pareço contar uma história que aconteceu com alguém. Mas ainda não desisti, um dia espero conseguir escrever algo realmente engraçado e estou treinando para isso. Quem sabe assim, meu bom humor não volte a reinar?

A felicidade nos pequenos detalhes.

Broken.
Eu passaria a noite inteira, contemplando sua beleza, seu lindo sorriso, sua voz divina... Gostaria de ser um imortal para poder apreciá-la por toda uma eternidade. Para compreender o que sinto por você, teria que se permitir sentir o que sinto ao ver o sorriso de seu olhar, sentir toda felicidade que sinto com suas caras e bocas. Ah, como gostaria de poder lhe mostrar o que sinto realmente.
Cada palavra, cada gesto, cada canção me deixam mais feliz, mais empolgado com seu jeito espetacular de ser. A perfeição, poderia praticamente chamar de perfeição mesmo o que vejo. A perfeita combinação entre inteligência e beleza, o humor então, nem preciso comentar. Claro, sei que talvez não seja assim sempre, mas a maior parte do tempo é o ideal.
Como é interessante perceber novamente o que é a felicidade, vejo novamente, nos pequenos detalhes, o quanto alguém pode te fazer feliz apenas sendo um pequeno fragmento de sua vida, mesmo que não seja da maneira como gostaria. Talvez eu seja um pouco utópico ao me deitar, talvez eu pense mais do que as simples conversas que temos, talvez eu pense em um amanhã.
Por enquanto, me contento em deitar a cabeça no travesseiro todas as noites e me sentir bem, me sentir feliz por conta da alegria contagiante que me é passada em diversas conversas. Mas gostaria que essa felicidade ultrapassasse os limites virtuais.

Anotar é crime?

É vergonhoso anotar?
Penso em milhares de motivos que levam as pessoas a não anotarem as coisas. Será tão vergonhoso anotar ou a preguiça é muito maior que prefere ouvir um monte de merda de um cara meio louco?
Sinceramente, já conhecendo as peças que estão no jogo, sei até onde lembrarão de determinadas coisas. Na realidade, sei que não se lembrarão das coisas pois não utilizarão isso com tanta frequência, então, o básico seria anotar, para quando precisarem daquela informação...
Infelizmente a maioria dos seres vivos, porque os "pensantes" não existem por lá, fazem questão de deixar de anotar na esperança de um dia, por puro milagre, lembrarem daquilo que lhes foi ensinado. Não é bem assim que as coisas funcionam, já que após cinco minutos de conversas inúteis, as pessoas já se esqueceram do assunto em si.
Depois de diversas cenas presenciadas, as coisas continuam da mesma forma, sem as pessoas anotando as coisas que são importantes para sua vida profissional. Engraçado foi um episódio onde ensinava como instalar um Slackware, que mesmo com o manual e diversas mensagens dadas da própria instalação, algumas coisas não eram possíveis de serem entendidas. Talvez a complexidade da língua portuguesa seja muito maior do que imagino. Mas, assim que notei que não havia menção para algo no manual, ensinei e comentei: "Anote isso pois você esquecerá daqui cinco minutos.", ouço o comentário que não seria esquecido em tão pouco tempo. Ocorreu um problema na instalação e ao refazê-la novamente, adivinhem onde o cidadão conseguiu ficar batendo cabeça novamente.
É incrível, deve ser algo realmente vergonhoso anotar as coisas que serão esquecidas em menos de um mês, uma semana ou em menos de uma hora. Um dia, cogitei a hipótese de nunca mais ter problemas com isso, depois de uma longa saga brigando com os mais diversos suporteiros que já passaram pela empresa. No entanto, depois de reencontrar um amigo, que teoricamente possui um conhecimento maior que os demais, as mesmas coisas ocorrem da época em que ele era odiado pela minha pessoa e pelo restante do pessoal do desenvolvimento. Isso apenas por deixar seus pés no meio da passagem no suporte, imaginem se vissem os absurdos que vejo agora...

Desencontros.

O que esperar?
Já se sentiu perdido, quase em um desencontro causado pelo destino? Aliás, não sei se essa seria a definição perfeita para o que sinto neste exato momento. Mas tudo isso me fez lembrar do filme "A casa do lago", onde Alex e Kate, em um romance através de uma caixa de correio, estão "desencontrados".
Não é bem essa a situação, mas por um acaso esse filme me veio a cabeça. Sinceramente, não sei o que se passa, não sei o que sinto ou mesmo o que desejo. Talvez seja mais uma confusão básica que minha mente cria sempre que penso em mudar algo na vida. Acho que todo excesso que meu subconsciente cria em volta de determinadas situações ou circunstâncias, deve ser ignorado em alguns desses momentos. Pelo menos não me sinto no meio de uma crise, isso é algo realmente bom.
Mas me sentir perdido dessa maneira, me causa uma certa nostalgia, me faz temer certos confrontos mentais. Confrontos, porque parece que há uma batalha em minha mente, minha razão entra em confronto direto com a emoção, há um certo derramamento de sangue mas não consigo identificar quem está vencendo. A parte engraçada é que estou praticamente abstraindo certos comandos que meu subconsciente, insistentemente, tenta tornar real.
A razão me diz para ser como sempre fui, não tentar interpretar certas coisas, simplesmente pensar em algo realmente lógico, até porque ela não acredita que algo tenha realmente mudado. Já a emoção, se pudesse, me atiraria no meio de um fogo cruzado, sem colete e sem cartuchos disponíveis para efetuar alguns disparos para tentar me defender. Essa é uma das vantagens de termos certos controle, sobre certas coisas. Na realidade, às vezes, tenho dúvidas de que isso seja realmente bom.
Confusões mentais são boas, dependendo do foco, do que está te confundindo, mas em certos momentos lhe causa uma certa crise. Bom, pelo menos não cogitei a hipótese de precisar de alguma ajuda psicológica ou um tratamento mais sério. Aliás, talvez eu precise de alguma ajuda, porque nem sei mais a razão que me levou a escrever...
Escrito ao som de Bon Jovi - (You want to) make a memory.

Bon Jovi - (You want to) make a memory