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Minha pequena florzinha - 09 Minha casa

Minha pequena florzinha - 09 Minha casa.Depois de viajar de ônibus até a casa da florzinha, e como estava mesmo em meus planos, comecei a caçar desesperadamente uma motocicleta para poder viajar tranquilamente. Afinal de contas, se colocássemos na ponta do lápis, valeria muito mais a pena viajar de moto do que de ônibus, o que eu gastaria de combustível valeria pelo conforto e a grande praticidade de chegar até sua casa. Conversamos muito durante a semana e mandei uma foto da moto que pretendia comprar, que bom que ela gostou muito porque eu provavelmente não iria mudar minha escolha. Escolhi uma Yamaha Fazer 250 para poder viajar, antigamente eu tinha uma Suzuki Yes, que é 125 e não sentiria muita confiança em pegar estrada com ela.
Comprei a moto, consegui fazê-lo de modo tranquilo, achei que teria problema por ainda possuir o financiamento da Yes, mas foi tranquilo e fiquei mais sossegado em relação à isso. Consegui pegá-la antes da minha próxima viagem, mas como nunca peguei estrada, achei mais prudente primeiro me acostumar com ela na cidade para depois resolver fazer essa pequena viagem nos finais de semana. Afinal de contas, para quem mal pilotou uma 125, uma 250 faz muita diferença.
Fui me acostumando com ela indo ao trabalho, mesmo assim, quando chegou o sábado, decidi por ir novamente de ônibus ver meu grande amor, primeiro pelo motivo da falta de experiência em estrada e segundo porque a florzinha viria comigo para São Paulo para ficar na casa de sua querida tia, então pensando muito nela, resolvi ir de ônibus para que voltássemos juntos.
O final de semana foi muito bacana, conversamos muito, demos muitas risadas, vimos alguns filmes mas não fizemos nenhum passeio dessa vez. No domingo, dia em que viríamos para São Paulo, fomos a igreja em Mogi das Cruzes, como o terminal rodoviário fica ao lado, todos decidiram aproveitar para ir a igreja e de lá partiríamos para sua tia. Foi uma experiência totalmente diferente para mim, que até então só conhecia a igreja católica, mas não foi tão desagradável, provavelmente porque estava ao lado de meu amor, linda, foi a primeira vez que a vi vestida tão linda, não que ela não estivesse assim em outros dias.
Em diversos momentos brinquei com ela, fazendo comentários engraçados, perguntava se eu podia rir e ela brigava, carinhosamente, comigo. Demorou bastante, pelo menos mais do que eu esperava, mas não foram horas tão torturantes, vai, só um pouquinho. Saímos da igreja e ela foi se trocar no carro de seu pai para partimos para casa, nos despedimos e ficamos ali esperando a partida do ônibus em direção à São Paulo. Ficamos sentados, abraçadinhos, até o ônibus chegar. Ela parecia tão cansada que pensei que fosse dormir por toda a viagem, mas fomos em silêncio até o terminal do Tietê. Conversamos um pouco apenas na partida do ônibus, depois o silêncio era tão imenso que quase não conseguimos conversar direito, apenas trocamos poucos beijos e ficamos vendo a estrada. Chegamos um pouco mais tarde do que previ, pegamos o metrô e viemos direto para minha casa, ligamos para a mãe dela para avisar que chegamos bem e que eu a levaria para sua tia. Peguei a moto e fomos para lá, deixei-a em frente do prédio de sua tia, nos despedimos e assim que ela entrou, voltei para minha casa para descansar.
Trabalhei a segunda-feira já pensando em ir a casa da tia da florzinha para vê-la, mal havia acabado de deixá-la lá e já queria estar com ela novamente. Eu sentia uma saudade imensa, inexplicavelmente imensa dela, já senti saudade de outras namoradas, mas o que eu sentia pela florzinha era algo totalmente diferente de todas as outras. O dia custou muito a passar e cada minuto parecia uma eternidade, acho que estava pensando demais na felicidade que seria poder vê-la durante toda a semana. O dia mal acabou e fui o primeiro a voar pela porta da empresa, desci rapidamente para pegar minha e partir em direção à minha casa. Mal vi os semafaros e curvas em meu caminho, cheguei em casa em tempo recorde, algo realmente absurdo mas não o fiz com tanta imprudência como pode parecer.
Cheguei em casa, fiz minhas coisas rapidamente para poder ver a florzinha o quanto antes, não fui para a casa de sua tia assim que cheguei, fiquei esperando seus tios chegarem. Assim que eles chegaram, parti para lá, cheguei em menos de 5 minutos, o trânsito me ajudou bastante. Subi, cumprimentei à todos e ficamos conversando. Jantamos, vimos um filme, namorei um pouco com ela no corredor e próximo da meia-noite fui embora, precisava dormir para conseguir trabalhar no dia seguinte. A minha vontade era de ficar com ela a noite inteira, conversando, olhando aquele rostinho lindo, aquele sorriso maravilhoso, aqueles olhos apaixonados que só ela conseguia fazer. Cada segundo ao seu lado era muito bom, era cada segundo muito bem vivido, eram momentos realmente maravilhosos.
Na terça também fui para sua tia e ficamos por lá, jantei lá novamente e ficamos namorando um bom tempo, quase não nos falamos, apenas nos beijávamos como se o mundo fosse acabar. Apesar de termos ficado pouco tempo afastados, sentíamos uma saudade imensa um do outro, claro que devia ser coisa de início de namoro, pelo menos foi o que pensei, mas aproveitávamos muito cada momento em que nos encontrávamos. Cada beijo parecia durar uma eternidade, sentia muita paixão em cada beijo que trocávamos, eram beijos cheios de carinho, sem nenhuma segunda intenção, eram apenas cheios de amor e paixão mesmo.
Na quarta combinamos de ir para minha casa, para que ela pudesse conhecer minha família e vermos um filme. Fui pegá-la em sua tia e viemos de moto para cá, vim tranquilo porque o caminho é bem curto e já havíamos andado de moto juntos. Chegando em casa, apresentei-a à minha mãe, ela como sempre simpática, cumprimentou a florzinha mas não pararam para conversar, não quis deixá-la constrangida, afinal de contas, é complicado conversar com quem acabamos de conhecer, pelo menos para algumas pessoas. Como sabia da timidez da florzinha, resolvi subir rapidamente para vermos o filme e também estava preocupado em não levá-la muito tarde para casa de sua tia, não queria incomodar ninguém.
Fomos para meu quarto para vermos um filme, entre diversas opções, ela escolheu a minha sugestão: "Diário de uma paixão", pode até não parecer, mas sou um cara muito romântico e achei que ela gostaria muito de ver esse filme. Coloquei o filme, me deitei ao seu lado e começamos a assistí-lo. Assistimos abraçados, de vez em quando trocávamos um selinho mas sem perder muito a atenção no filme. De vez em quando no agarrávamos em um beijo apaixonado como o mundo fosse acabar, como era bom beijá-la, ela tinha uma boca maravilhosa, lábios carnudos, adorava beijá-la à todo momento que nos permitisse.
Assim que terminamos de ver o filme, levei-a de volta a sua tia, já era um pouco tarde, acho que eram quase 23h e deixei-a na porta do prédio, assim que ela entrou voltei para minha casa. Assim que cheguei fui para o computador para conversarmos pelo MSN, ela perguntou o que minha família havia achado dela, comentei que meu irmão disse que a achou bonita mas não sabia o que minha mãe havia achado porque ela já estava dormindo quando cheguei. Perguntei o que ela havia achado de minha família e ela respondeu que eles eram uns amores e que havia gostado muito deles.
Conversamos sobre nossa aliança, já havíamos decidido qual seria, só não sabíamos que frase colocar do lado externo dela. Então, como nossa música era "Não resisto à nós dois" da Wanessa Camargo, sugeri que colocássemos essa frase na aliança, ela achou a ideia linda e concordou. Mesmo ela tendo usado a música "Pensando em você" do grupo Pimentas do Reino, o que nos marcou muito foi a música da Wanessa, por isso resolvemos escrever essa frase na aliança. Conversamos mais durante a semana, nos vimos todos os dias até o final de semana. No domingo partimos para a casa de sua avó, onde encontraríamos sua família e de lá ela partiria de volta a sua casa.
Foi muito bom poder rever seus avós, seu tio gente finíssima e sua tia, comemos bacalhoada, mesmo eu não gostando de peixe, comi numa boa e gostei bastante tanto que não comi apenas um prato. Nos divertimos muito naquele domingo, demos muita risada, foi muito bom reencontrar minhas cunhadinhas e meus sogros, pena que depois daquele domingo só nos veríamos no próximo final de semana. Mas fazer o que? Temos que aguentar a dor da distância e por consequência aquela saudade muito sentida. Quando o final do domingo se aproximava, eu começava a me sentir triste, mas pelo menos com a certeza de que no próximo final de semana ficaríamos juntos. Nos despedimos e fui embora com seus tios que me deram uma carona de volta, me deixaram em casa e fiquei esperando a florzinha se conectar para conversarmos mais um pouco. Não aguardei ela aparecer, fui dormir porque estava muito cansado e precisava trabalhar no dia seguinte.
Durante a semana conversamos bastante, conversávamos durante umas 2 horas no telefone, pelo menos, nunca conseguia desligar quando estava conversando com ela. Era engraçado, porque conversávamos muito por telefone mas pessoalmente não tanto. Não que ela ficasse muda, mas conversávamos bem menos durante os finais de semana, e não era por falta de assunto, porque por mais que conversássemos, ainda tinha muitas coisas para contar. A única parte que me deixava um pouco chateado é que ela não suportava quando eu queria desabafar sobre meu trabalho. Na realidade, ela não se identificava e também não gostava de ouvir sobre o tema. Mas é perdoável, afinal de contas, quem é que gosta de ouvir sobre informática quando não se é apaixonado por computadores?
Próximo episódio - 10 As alianças.
Download da obra completa em formato pdf.

2 comentários:

  1. Muito interessante essa história... só gostaria de saber o final... huahuahauhauha

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  2. Ah, ainda tem muita história para contar! rs rs rs

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